A socialização entre as pessoas é um fator fundamental para promover a felicidade em nossa jornada nesta vida. Entre os diferentes laços que podemos cultivar, não há dúvida de que a amizade assume um carácter central, permitindo-nos partilhar momentos de felicidade, alegria, mas também tristeza para aliviar a carga.
Arthur Brooks, professor da Universidade de Harvard especializado em economia e gestão de vida, ele detalhou aos seus alunos durante um de seus cursos como istrar a felicidade por meio de nossas amizades. Segundo Brooks, existem três tipos de amizades que podem melhorar nosso estilo de vida.
Esta teoria é baseada em um famoso estudo da Universidade de Harvard, à qual Brooks pertence, chamado “The Study of Adult Development” (O Estudo do Desenvolvimento Adulto). Sua base está no fato de que o que realmente faz as pessoas felizes são os relacionamentos positivos que mantemos no dia a dia.
Em artigo publicado em abril de 2021 no The Atlantic, a professora aborda temas diretamente relacionados ao sentimento de felicidade. “Pense por um minuto sobre suas amizades. Para alguns amigos, você envia mensagens de texto com qualquer pensamento bobo, mas para outros, você só liga algumas vezes por ano. Algumas são pessoas que você ira, outras que você gosta, mas não ira particularmente. Você se enquadra nessas categorias também para outras pessoas. Talvez seja útil para uma pessoa e confidente para outra. Obtemos coisas diferentes de relacionamentos diferentes, o que é ótimo”, começava o texto de Brooks.
Nesse mesmo artigo, intitulado “Seus melhores amigos não podem fazer nada por você.”, Brooks listou três tipos de amizades necessárias, ao mesmo tempo que estabeleceu que todas eram igualmente importantes.
Segundo Brooks, as amizades baseadas na utilidade tendem a ser insatisfatórias, enquanto as baseadas no prazer não permitem que se estabeleçam laços profundos além do interesse comum.
Segundo o professor, pode ser difícil colocar em palavras as características dessas relações, mas provavelmente você sabe como são. O importante é que essas amizades não dependam de trabalho, dinheiro ou ambição, e sejam mais profundas do que um simples entretenimento, pois permitem uma intimidade arriscada.
Concluindo, não se trata do número de amigos que você tem, mas da qualidade dessas amizades em sua vida para o seu bem-estar. Onde ao poder cultivá-los geramos um o importante na jornada para uma vida mais plena e feliz.