As mudanças climáticas causaram incêndios florestais mais intensos, ondas de calor, inundações e furacões nos últimos anos. Um novo resumo do clima do mundo no ano ado, juntou notícias sombrias dos últimos 18 meses e as transformou em um relatório sombrio sobre o aquecimento global do clima.
As tendências de aquecimento de longo prazo continuam em todo o mundo, mesmo quando interrompidas por fenômenos climáticos temporários mais frios, como o evento da La Niña no Pacifico.
Dadas as inundações, secas e calor histórico que continuaram este ano, estudiosos afirmam que a crise climática não é uma ameaça futura, mas algo que deve-se resolver hoje.
Por outra perspectiva, a notícia não foi de todo ruim, pois o La Niña baixou as temperaturas da superfície do mar no Pacifico e ajudou a suprimir outras temperaturas globais. Além disso, o polo sul teve seu inverno mais frio já registrado, apesar das temperaturas mais quentes em outros lugares da Antártida.
(3 of 4) Dominant greenhouse gases carbon dioxide, methane & nitrous oxide reached new record highs in 2021 according to #StateOfClimate2021 report from @ametsoc with research from @NOAANCEI scientists: https://t.co/jCSy8bRMWF pic.twitter.com/OD67zn6sFq
— NOAA (@NOAA) August 31, 2022
Os dois grandes gases de efeito estufa, dióxido de carbono e metano, atingiram novos recordes. Cientistas dizem que reduzir as emissões é fundamental para evitar mais aquecimento.
Os cientistas então calculam a quantidade de calor extra sendo retida no sistema da Terra por esses gases, e quanto isso mudou ao longo do tempo para entender a contribuição da atividade humana.
Algumas das maiores conclusões do relatório, é a tendência de aquecimento da Terra, que pelo décimo ano consecutivo, o nível médio global do mar atingiu novos recordes.
(4 of 4) Ocean heat content & global sea levels rose to record highs in 2021 per #StateOfClimate2021 report. Learn more about global climate events & extremes at https://t.co/jCSy8bRMWF @NOAANCEI @ametsoc pic.twitter.com/LmN9jQVJtI
— NOAA (@NOAA) August 31, 2022
Em comparação com 2000, as costas leste dos Estados Unidos e do Golfo já experimentam o dobro de dias de inundações na maré alta, inundando costas, ruas, porões e danificando infraestruturas críticas, afirma Nicole LeBoeuf, diretora do Serviço Nacional do Oceano da NOAA.
Além desses fatores, as regiões polares também sofreram consequências, e as geleiras ao redor do mundo continuaram derretendo pelo 34° ano consecutivo, enquanto a temperatura do Permafrost atingiu níveis recordes em várias áreas.
Diante de todos estes aspectos, os extremos climáticos dos últimos anos mostram que o aquecimento global não tem sinal de desaceleração. A perspectiva para o futuro é a intensificação dos eventos extremos, tanto em níveis de seca quanto em níveis de chuvas recordes, ambos refletem o aquecimento global.